quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Amar lança campanha para divulgar autismo


Você sabia que Rio Grande é a primeira cidade no Estado a ter uma escola pública dedicada ao ensino de alunos autistas? Se não sabia, não sinta-se desinformado, você não é o único. Muitos no Município ainda desconhecem até sobre o que se trata esse transtorno. Essa falta de informação e também a necessidade de centralizar o tratamento das pessoas que precisam dele em um só local motivou a Associação de Pais e Amigos dos Autistas do Rio Grande (Amar) a realizar uma campanha no Município.

O presidente da associação, Nei Carlos Antonio Rodrigues, é pai de uma aluna da escola, e busca para o Município a construção de um Centro de Tratamento Multidisciplinar, para atender portadores do autismo e transtornos relacionados, de uma forma completa e direcionada.

A ideia é centralizar em um só local o atendimento com neurologista, psiquiatra, psicólogo, dentista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, assistente social, entre outros. Conforme Rodrigues, o objetivo é de que se tenha um centro nos mesmo moldes do “Centro de Reabilitação Neurológico de Pelotas” (Cerenepe), que atende pessoas portadoras de necessidades especiais.

“Quem tem um filho autista sabe a dificuldade que é levá-lo para realizar um atendimento em postos de saúde ou consultório. Qualquer atividade que saia fora da rotina deles causa uma reação. Eles não têm paciência de esperar em uma fila. E as pessoas que estão no local geralmente não entendem isso, ficam com medo, enfim”, explica ele. Com isso, segundo ele, muitos pais acabam deixando os filhos sem o tratamento necessário, o que agrava o desenvolvimento da pessoa.

Inicialmente, a campanha visava a angariar recursos para a construção desse centro. Para isso, a Amar criou uma equipe de telemarketing, que se comunica com a comunidade buscando contribuições. No entanto, grande parte das pessoas não sabe do que se trata o autismo. “Há pessoas que confundem com artistas, e acham que estão contribuindo com uma instituição de artistas”, conta Rodrigues.

Por isso, a luta agora é também para que as pessoas conheçam o problema. Segundo o presidente da associação, pesquisas recentes apontam que há cerca de um milhão de brasileiros com algum transtorno relacionado ao autismo, no entanto, não há dados de quantos realizam efetivamente o tratamento.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Não confunda pena com respeito

É comum as pessoas ficarem meio perdidas quando se deparam com alguém deficiente. Começa um excessivo cuidado entre agir certo e falar as palavras corretas com um certo temor em desagradar aos pais ou ao próprio deficiente.
Sem perceber você de certa forma diferencia o tratamento, não para atender as necessidades especiais daquela pessoa, mas uma preocupação com sua própria conduta.
Muitos também confundem respeito com compaixão o que é um grande erro. Deficiente não precisa da sua pena e sim de um tratamento o mais igualado possível as demais pessoas.
Apenas o cenário muitas vezes precisa ser adaptado no intuito de auxiliá-lo para que ele conquiste cada vez mais sua independência para realizar as atividades do dia-a- dia, como pegar um ônibus, um metrô, poder entrar em um comércio.
O deficiente mental, muitas vezes tem uma capacidade de compreensão muito além do que demonstra, por isso até mesmo para ajudar no seu desenvolvimento, não trate-o como alguém extremamente limitado de entendimento.
Não se esqueça que qualquer um de nós podemos ficar deficientes um dia ou vir a ter um filho nestas condições ou até mesmo um familiar.
Devemos aprender que a deficiência não é sinônimo de incapacidade ou limitação.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Cães terapeutas ajudam no tratamento de autistas e pessoas com HIV

Tratamento ajudou campineiro a ser o 1º autista a defender mestrado do Brasil

14/09/2011 - 16:00

Especial para EPTV.com - Felipe Souza
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O primeiro autista a defender uma tese de mestrado do Brasil, Daniel Ribeiro Jansen Ferreira, de 33 anos, ganhou a labradora Luana há sete anos. O cão ajudou a melhorar a coordenação motora do campineiro e a relação dele com as pessoas. Aos poucos, Jansen, que tem Síndrome de Aspenger, uma forma que afeta menos o lado intelectual do paciente, passou a ganhar confiança e aprendeu a abraçar, o que não fazia antes de ter o animal. Depois de quatro anos, o estudante se formou em biologia na Unicamp em 2003 e dois anos depois defendeu uma tese de mestrado na mesma área.

Veja galeria de fotos dos cães terapeutas

Essa foi a inspiração para que a mãe dele, Sílvia Ribeiro Jansen Ferreira, fundasse a ONG Ateac (Instituto para Atividades, Terapias e Educação Assistida por Animais de Campinas), onde, uma vez por semana, 700 autistas recebem a visita de cães terapeutas, em três hospitais da cidade. Feliz com a evolução do filho levou Sílvia a sugerir o tratamento para outras pessoas. “Meu filho é autista de auto-atendimento e tinha os movimentos muito limitados, mas depois que ele ganhou o cão começou a sorrir, abraçar e brincar. Senti que isso deveria ser expandido para que outros pais pudessem ter a mesma alegria que eu”, disse a presidente da ONG.

Os trabalhos no local são feitos por 68 voluntários, com 63 cães. Exceto a psicóloga, todos os funcionários trabalham sem receber nada em troca, inclusive o adestrador e os três veterinários.

Durante o tratamento, os assistidos podem passar a mão, abraçar e fazer todo o tipo de carinho com os cães e até fazer atividades de agilidade, como pular através de bambolês. Mas o mais importante é a interação. A mãe de David de Jesus Dias, de 13 anos, Rosemeire de Jesus de Souza Oliveira disse que o filho teve um grande desenvolvimento social depois do início do tratamento. “Ele frequenta escola da Adacamp há cinco anos. Desde então ele passou a respeitar as pessoas, a ser mais calmo e dificilmente fica nervoso”, afirma Rosemeire.

A mãe de David disse que o filho tinha medo de alguns cachorros e maltratava outros. “Antes ele queria puxar as orelhas e pernas dos cachorros e de alguns ele tinha medo. Hoje ele só faz carinho e sente saudade quando fica alguns dias sem ir às aulas”, disse Rosemeire. Ela também lembrou uma situação triste do filho, que não se repetiu depois do início do tratamento. “Ele era muito impaciente e tinha muitas crises. Uma vez ele quebrou tudo dentro de casa, hoje isso não ocorre mais. Ele melhorou 90%”, afirmou a mãe de Deivid.

Resultado
O tratamento tem resultados imediatos. “Logo no primeiro contato com os cães, as pessoas geralmente já esboçam um sorriso. As mães falam que as crianças sentem saudade quando vamos embora”, diz a presidente da ONG. Mas as mudanças mais profundas podem ser vistas depois de um trabalho a longo prazo. “É um trabalho de formiguinha e a evolução vem com o tempo através dos gestos, do carinho e da alegria que eles demonstram”, completa Sílvia.


Cães
Os animais que fazem as visitas aos pacientes têm um tratamento especial. Antes de participarem das atividades da ONG, eles passam por uma análise para identificar se o cão não é bravo, nem está doente. Os selecionados também passam por adestramento e treinamentos de socialização. Além disso, todos devem estar com vacinação em dia e tomam banho antes de cada visita.

Doações
O projeto está em expansão, com propostas de hospitais de Valinhos, Vinhedo e Americana, mas não recebe verbas do Governo. A única fonte de dinheiro do projeto são as doações. Os interessados em contribuir financeiramente podem saber como no site da Afeac.

O telefone para informações sobre a ONG é o (19) 3287-7317.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

quinta-feira, 28 de julho de 2011

São Paulo terá que fornecer transporte especial para autistas

O Estado de São Paulo vai ser obrigado a fornecer transporte especializado para pessoas com autismo no trajeto entre a residência e o local onde recebem tratamento. A decisão liminar foi obtida esta semana pela Defensoria Pública de São Paulo. "A pessoa com autismo tem dificuldade de ficar entre muitas pessoas. Elas também podem ter comportamentos que, muitas vezes, não são compreendidos pelos outros e esses comportamentos podem ser aflorados em situação de grande aglomeração, como no metrô e no ônibus", disse a defensora pública Renata Tibyriçá.

A defensora disse que decidiu entrar com uma ação civil pública na Justiça após mães de filhos com autismo relatarem a deficiência na prestação de serviço oferecido, principalmente, por uma entidade conveniada ao Estado instalada na zona leste da capital paulista. A entidade, segundo Renata, atendia 42 pessoas com autismo e apresentava várias deficiências, entre elas, o fato de não separar os pacientes por faixa etária. "O tratamento para uma pessoa com autismo deve ser individualizado ou em grupos que tenham a mesma necessidade", disse.

Em sua decisão, o juiz Henrique Rodriguero Clavisio, da 10ª Vara da Fazenda Pública, declarou ser obrigação do Estado a elaboração de políticas públicas que atendam às necessidades específicas das pessoas com deficiência. "Deve o Estado, além de garantir o acesso à saúde e à educação, também o oferecimento de transporte especial para pessoas portadoras de necessidades especiais", disse o juiz.

Para a defensora, a decisão liminar da Justiça é um passo importante para que o Estado possa começar a pensar em adotar políticas públicas voltadas para os autistas. "Com essa decisão, podemos esperar dias melhores para as pessoas com autismo. Podemos esperar que se comece a olhar e a se pensar na importância de garantir um atendimento adequado a essas pessoas", declarou. Segundo ela, há cerca de 2 milhões de autistas no Brasil, sendo 100 mil só na cidade de São Paulo

domingo, 17 de julho de 2011

São Paulo terá de fornecer transporte especializado para pessoas com autismo

por Adriana Gledys Zink, domingo, 17 de julho de 2011 às 19:13
São Paulo - O estado de São Paulo vai ser obrigado a fornecer transporte especializado para pessoas com autismo no trajeto entre a residência e o local onde recebem tratamento. A decisão liminar foi obtida esta semana pela Defensoria Pública de São Paulo. A defensora disse, em entrevista à Agência Brasil, que decidiu entrar com uma ação civil pública na Justiça após mães de filhos com autismo relatarem a deficiência na prestação de serviço oferecido principalmente por uma das várias entidades conveniadas ao estado de São Paulo instalada na zona leste da capital paulista. A entidade, segundo Renata Tibyriçá, atendia 42 pessoas com autismo e apresentava várias deficiências, entre elas, o fato de não separar os pacientes por faixa etária. - O tratamento para uma pessoa com autismo deve ser individualizado ou em grupos que tenham a mesma necessidade - disse. Em sua decisão, o juiz Henrique Rodriguero Clavisio, da 10ª Vara da Fazenda Pública, declarou ser obrigação do Estado a elaboração de políticas públicas que atendam às necessidades específicas das pessoas com deficiência. - Deve o Estado, além de garantir o acesso à saúde e à educação, também o oferecimento de transporte especial para pessoas portadoras de necessidades especiais - disse o juiz. Para a defensora, a decisão liminar da Justiça é um passo importante para que o Estado possa começar a pensar em adotar políticas públicas voltadas para os autistas.
- Com essa decisão, podemos esperar dias melhores para as pessoas com autismo. Podemos esperar que se comece a olhar e a se pensar na importância de garantir um atendimento adequado a essas pessoas - declarou. Segundo ela, há cerca de 2 milhões de autistas no Brasil, sendo 100 mil só na cidade de São Paulo.

- A pessoa com autismo tem dificuldade de ficar aglomerada ou com muitas pessoas. Elas também podem ter comportamentos que, muitas vezes, não são compreendidos pelas pessoas. E esses comportamentos podem ser aflorados em situação de grande aglomeração, como no metrô e no ônibus - disse a defensora pública Renata Tibyriçá.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

AUTISMO E ODONTOLOGIA

Visite o Blog da Dra. Adriana Zink

www.adrianazink.blogspot.com

Dra. Adriana Zink

Adriana Zink
São Paulo zinkpinho@yahoo.com.br, 11 22128933 26491011 97335974



Especialista em pacientes com necessidades especiais e dedicada ao estudo e condicionamento do paciente autista ao tratamento odontológico Mestranda na Unicsul Docente na APCD



sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Autismo - Vida escolar

Um grande desafio. Foi como eu encarei a vida escolar de Isabella. Tão cedo ela foi diagnosticada logo a coloquei na escola. Por ter um grau mais severo, esperava-se mais dela, afinal a escola em que a coloquei ja havia tido alunos autistas, porém com graus mais leves. Foram muitas ligações pedindo para ir busca-la pois estava em crise, cheguei a quase desistir. Porém a palavra desistir jamais pode entrar no vocabulário de uma mãe cujo filho, tem pela frente uma vida inteira de desafios e superações de limites. Após a CEI , ela foi encaminhada para a EMEI, para fazer o Pré, onde ela teve um ano maravilhoso, graças aos excelentes professores e coordenadores (EMEI Clara Nunes). Mas o grande desafio estar por vir, pois agora ela foi encaminhada para a primeira série. É muito importante saber que hoje todas as escolas sejam municipais , estaduais, particulares regulares tem por obrigação receber nossos filhos especiais, adequando-se para que possam respeitar seu tempo e limitações. O Municipio , conta com o CEFAI, inclusive desde a época da CEI a Isabella é acompanhada por este órgão que dão apoio a escola de diversas maneiras. Na postagem abaixo tem o contato do CEFAI.
Nesta nova etapa, Isabella passará por uma adaptação onde estou acompanhando-a e ficando uma hora, depois ela irá sozinha e ficará meio periodo ate ficar no periodo completo. Na escola ela contará com uma auxiliar que o CEFAI disponibiliza para acompanha-la dentro e fora da sala de aula. Pretendo reforçar em casa também, vou fazer um curso de alfabetização de autistas e ela começara em Maio o CAD , um acompanhamento diário no Centro Pro Autista com terapias intensificadas das 8 da manha ás 11:00. Sua rotina será intensa porem creio que devo colher bons frutos. Minha próxima meta será alfabetiza-la.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão – CEFAI

Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão – CEFAI
Educação


O PROGRAMA

Oferecido pela Secretaria Municipal de Educação, e vinculado à Diretoria Regional de Educação, o Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão – CEFAI é responsável por desenvolver ações de formação e projetos, produzir materiais, orientar e supervisionar as Salas de Apoio e Acompanhamento à Inclusão – SAAI, além de dispor de acervo bibliográfico e de disponibilizar equipamentos específicos para alunos com necessidades educacionais especiais. São 13 unidades do CEFAI vinculadas às Diretorias Regionais de Educação

SERVIÇO

Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão – CEFAI

Confira os endereços pelo Serviço 156 da Prefeitura (Central de Atendimento) ou pelo site http://educacao.prefeitura.sp.gov.br, ou pelo Guia de Encaminhamentos para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

Sons de bebês facilitam diagnóstico de autismo


Sons de bebés facilitam diagnóstico de autismo
2010-07-21


No estudo foram avaliadas crianças entre os dez meses e os quatro anosInvestigadores americanos acreditam ser capazes de distinguir bebés autistas a partir dos sons que eles produzem, revela um estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

Através de um método para a análise das vocalizações emitidas por 232 crianças com idades entre dez meses e quatro anos, os especialistas da Universidade do Kansas identificaram diferenças nos sons emitidos pelas que foram diagnosticadas como sendo autistas. A tecnologia permitiu diagnósticos correctos em 86 por cento dos casos.