Sem dúvida quando a família descobre ter um filho autista, muitas coisas vem em mente. A primeira é o que fazer, como cuidar como será quando for adulto. Mas uma questão também martela a vida dos pais: Meu filho autista será aceito? Realmente hoje se fala muito mais das diferenças e se preza muito mais o respeito a isso. São abordados temas em novelas, filmes, na escola se fala em inclusão. Mas a verdade é: o preconceito existe ou não. No meu caso tive muita sorte, apesar de sentir uma grande diferença em diversas situações, uma espécie de preconceito amigável
O autista choca a sociedade em que vive, pois balança seu corpo, fala muito alto, não percebe que o outro está a sua frente e o atropela; enfim, não tem o “traquejo social” esperado para indivíduos de sua idade. Isso gera rejeição, e em vez de melhorar, o autista “se fecha” ainda mais.
A Isabella é cercada de muito carinho da família o que ajudou muito em sua proximidade, mas notamos que convites deixam de ser feitos, em viagens não somos cogitados, festas normalmente vamos nas noturnas onde certamente imaginam que não levarei as crianças, esse distanciamento deixam nós pais de certa forma magoados. Autismo não é doença e sim um transtorno, não é contagioso,porém as pessoas chegam e passam a mão na cabeça e fala "Que gracinha!" "Que linda", brincam e viram as costas, tipo " Adoramos vc mas vc ai eu eu aqui". É o preconceito sutil e delicado que precisamos aprender a conviver e aceitar.
Ser conciente com o diferente não é somente aceitar. E também não excluir!
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