quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O PRECONCEITO "AMIGÁVEL"

Sem dúvida quando a família descobre ter um filho autista, muitas coisas vem em mente. A primeira é o que fazer, como cuidar como será quando for adulto. Mas uma questão também martela a vida dos pais: Meu filho autista será aceito? Realmente hoje se fala muito mais das diferenças e se preza muito mais o respeito a isso. São abordados temas em novelas, filmes, na escola se fala em inclusão. Mas a verdade é: o preconceito existe ou não. No meu caso tive muita sorte, apesar de sentir uma grande diferença em diversas situações, uma espécie de preconceito amigável
O autista choca a sociedade em que vive, pois balança seu corpo, fala muito alto, não percebe que o outro está a sua frente e o atropela; enfim, não tem o “traquejo social” esperado para indivíduos de sua idade. Isso gera rejeição, e em vez de melhorar, o autista “se fecha” ainda mais.
A Isabella é cercada de muito carinho da família o que ajudou muito em sua proximidade, mas notamos que convites deixam de ser feitos, em viagens não somos cogitados, festas normalmente vamos nas noturnas onde certamente imaginam que não levarei as crianças, esse distanciamento deixam nós pais de certa forma magoados. Autismo não é doença e sim um transtorno, não é contagioso,porém as pessoas chegam e passam a mão na cabeça e fala "Que gracinha!" "Que linda", brincam e viram as costas, tipo " Adoramos vc mas vc ai eu eu aqui". É o preconceito sutil e delicado que precisamos aprender a conviver e aceitar.
Ser conciente com o diferente não é somente aceitar. E também não excluir!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Tratamento gratuito a todos os autistas de SP

Ação ganha por famílias de autistas no Estado de São Paulo

Como o Estado de São Paulo há um registro da existência de dezenas de milhares de autistas e somente cerce de cem deles se habilitaram nos autos da ação civil pública, em tramite perante a 6ª Vara da Fazenda Pública da capital, para fins de conhecimento e divulgação, divulgo a todos os familiares dos autistas para que, mediante atestado médico comprobatório de enfermidade, diretamente, encaminhem para o protocolo requerimento escrito endereçado ao Secretário Estadual da Saúde (endereço: Avenida Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 188 CEP:05403-000, ou gabinete do Secretario Estadual da Saúde Tel: 3066-8656 e 3085-4315/Fax) uma vez que transitou em julgado a sentença que condenou o Estado de São Paulo a arcar com os custos integrais do tratamento (internação especializada) de todos os autistas do Estado, com o objetivo de ampliar o número de pessoas atendidas. Se quiserem o modelo da carta so me escrever no email bethsmoreno@hotmail.com , Bjs!

sábado, 26 de dezembro de 2009

Uma missão de amor

Tenho 2 filhos o Raphael de 8 anos e Isabella de 5 anos. Isabella aos 2 anos e meio foi diagnosticada com autismo clássico. No início tudo foi muito difícil mas aprendemos que o autismo não pode ser considerado como uma sentença de vida e sim uma missão de amor, paciência onde a família e não somente os especialistas são fundamentais para proporcionar um bom prognóstico para nossa princesa. Isabella extraiu o melhor de todos nós e nos ensina todos os dias nos surpreende sempre com algo novo. Apesar das dificuldades, conseguimos tratá-la no Centro Pro Autista onde ela tem sessões de Terapia Ocupacional, Psicologia (TED), fonoaudiologia e acompanhamento médico (Neuropsiquiatra), e na Walking ela faz sessões de Equoterapia (muito bom!).
Sei que ela necessita de muito mais, porém o Brasil ainda deixa muito a desejar para nossos filhos autista, pois é muito difícil um tratamento especializado que seja custeado pelo governo. Alguns estados foram inclusive condenados a pagar o tratamento, mas é preciso muito persistência e paciência para consegui-lo.
Mas se você que é mãe de criança diagnosticada ou com o diagnóstico aberto, vou deixar aqui tudo que consegui de informações a respeito, espero neste espaço poder oferecer orientações pois sei que no início tudo é muito difícil.
Só tenho a dizer que sempre acredite no potencial do seu filho (a), autismo tem graus e hoje, ao contrário de alguns anos atrás nos traz muitas respostas. Acreite também que filhos especiais vão para famílias especiais como a sua.
Bjs fiquem com Deus